A marca americana Chrysler foi fundada em 1925 por Walter P. Chrysler, utilizando como suporte a extinta Maxwell Motor Company.

Seguindo o estilo da General Motors que possuía cinco marcas, a Chrysler fundou em 1928 a marca Plymouth, a DeSoto e comprou a Dodge Brothers, vindo a concluir esse processo em 1955 com o aparecimento da Imperial.

Em 1934 a Chrysler introduziu o modelo Airflow, um modelo inovador para a época, cujas características passavam pelos princípios aerodinâmicos. Este modelo não foi bem aceite no mercado devido às suas linhas inovadoras, tendo a Dodge e a Plymouth salvado a firma da grande depressão dos anos 30. Devido ao fracasso do modelo Airflow, a Chrysler não voltou a aventurar-se tão cedo, apostando apenas na criação de automóveis típicos.

Por volta de 1957 a Chrysler introduziu um novo tipo de suspensão que melhorou significativamente a condução dos seus automóveis, mas devido à rápida introdução desta suspensão na produção, começaram a aparecer problemas na montagem. Isto juntamente com o período económico de recessão, levou a Chrysler a ter novos problemas financeiros.

Em 1960 a Chrysler introduziu o chassis monobloco, esta mudança trouxe mais segurança aos automóveis e depressa viria a ser uma medida aplicada em todos os seus modelos.

Em 1964 é introduzido no mercado o Plymouth Barracuda o primeiro “pony car”, a particularidade deste modelo passava pelo enorme vidro traseiro. Apesar de ter chegado primeiro ao mercado que o Ford Mustang, o Barracuda não conseguiu ultrapassar o Mustang nas vendas.

A Chrysler lançou-se na Europa em 1966 comprando filiais em Inglaterra, França e Espanha. A aposta na Europa mostrou-se um fracasso, tendo a Chrysler vendido as filiais aos seus concorrentes Europeus. Com mais sucesso por esta altura nos Estados Unidos, a Chrysler ajudou a criar o conceito de "muscle car", lançando versões do Plymouth como o GTX o Road Runner e o Dodge Charger.

Nos anos 70 devido às crises petrolíferas e à mudança de linhas que não agradou ao mercado, levou a Chrysler a uma crise financeira. Em desespero a Chrysler pediu um empréstimo ao governo Americano no valor de 1.5 biliões de dólares para poder escapar à falência. Graças a esse empréstimo a Chrysler conseguiu escapar à falência e aos poucos foi ganhando estabilidade. No início dos anos 90 a Chrysler voltou a tentar entrar no mercado Europeu, apostando em novos modelos, tais como o Dodge Viper.

Em 1998 a Chrysler fundiu-se com a Daimler-Benz para formar a Daimler Chrysler AG. Mais tarde vir-se-ia a perceber que não tinha sido uma fusão mas sim uma compra por parte da Daimler-Benz. Mas graças à influência da Mercedes no grupo, a Chrysler começou a valorizar as suas vendas.

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